A oposição e as instituições representativas da categoria, são contra a vinda dos médicos estrangeiros, de qualquer nacionalidade ainda que a velha mídia os mencione apenas como "os médicos cubanos".
A conduta daqueles que se opõem é censurável, em maior ou menor grau, em razão de seus interesses.
As corporações representativas da categoria, são contra, e argumentam, para fundamentar essa posição, que eles "são despreparados", o que já restou desmentido. São preparados, não são recém formados, e guardam experiências de outras ações semelhantes em locais onde a miséria, ou a falta de profissionais do ramo, os levaram. Ridiculamente até os nomearam curandeiros, afirmando que os processarão por esse crime.
A oposição fala em trabalho escravo e falta de transparência na contratação, enquanto aqui são a favor da terceirizaçào que solapa direitos dos trabalhadores em favor de quem bancou suas candidaturas, os empresários.
Ambos estão na mesma trincheira: contra o povo desasistido. Esse povo que vive em rincões distantes, ou em áreas de risco nas favelas e nas periferias, onde nossos médicos não podem ou não querem estar.
As associações médicas, em nome do dinheiro.
A oposição, em nome do poder.
Um poder que querem e nunca receberão do povo que preferem ver desasistido ou morto.