sábado, 31 de maio de 2014

O Globo, A renúncia de Joaquim Barbosa e o golpismo

O Globo, A renúncia de Joaquim Barbosa e o golpismo

Ridiculamente O Globo, sempre golpista, sempre contra o povo, sempre mascarando a verdade, tentou dar um toque de conspiração à saída do mundo jurídico do homem que fez o que ela quis. Barbosa não sofreu ameaças, não é vítima: foi ê algoz a serviço de um grupo que quer retomar o poder e voltar ao passado do desemprego, dos arranjos, da dependência ao FMI, da impunidade e da corrupção. Foi usado para tentar destruir Lula e o PT, mas não conseguiu. Tinha que destruir, antes, a vontade do povo, tinha que convencer o povo, com mentiras, com editoriais, que a realidade não era aquela que ele, o povo, vivia. E isso, sabemos, é impossível. Se um juiz é olhado com reservas pelas associações da classe a que pertence, e às demais que integram o mundo jurídico, responda para você: ele está certo e todos os demais estão errados? Claro que não. Barbosa deu aulas de como um magistrado não deve exercer jurisdição, de como não deve atuar um juiz. Subordinou-se não ao comando da lei, mas de grupos com interesses contrários aos interesses populares. Claro, agradou à mídia golpista que faz oposição clara ao PT, a elite que odeia o PT, e aos ignorantes que não passam de vacas de presépio de seus amos, que não percebem que o que é bom para a elite é ruim para o povo. Aliás, alguns são tão alienados que se julgam elite, por não percebem que a elite é composta pelos milionários e pelos donos dos meios de produção. E esses, nunca agirão contra seus próprios interesses que jamais estão em sintonia com as necessidades e os anseios da população.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Protesto ou ódio ao PT?

 Os protestos do "não vai ter Copa", não são legítimos, não são por hospitais, não são pela educação, são políticos eleitoreiros, são contra o PT. A mídia conservadora conseguiu cumprir sua missão de desinformar para desestabilizar. A ligeireza de espírito de alguns, a incapacidade intelectiva de outros, e a má-fé de grande parte, fez com que a idéia semeada pela elite, de que os estádios tiraram dinheiro para a construção de hospitais, encontrou solo fértil nesse nicho sócio-cultural que mencionei. Mentira! Os estádios não foram construídos com dinheiro público e os valores usados para a construção dos mesmos nem chega perto do que o Governo Federal disponibilizou para a saúde. Mas não vou mostrar aqui. Essa turma que acredita na Globo, Estadão, Folha e Veja: não quer ver. Quer destilar seu ódio ao PT, porque o PT tem suas ações voltadas, fortemente, para os pobres, para a geração de empregos, para a Saúde e para a Educação, tentando minorar os efeitos maléficos de décadas de omissão. Eles não tem partido nem candidatos. Se tem, tem vergonha de anunciar para que saibamos. Apenas anunciam o que já é sabido: seu ódio ao PT e aos menos favorecidos, aos trabalhadores mais humildes, como as empregadas domésticas que, segundo essa visão deturpada da direita nazi-fascista que gane por aí, "não poderiam ter os direitos que o PT deu para elas". Ódio por aeroportos cheios pela classe trabalhadora que galgou esse privilégio graças as políticas governamentais que fizeram o brasil crescer economicamente. Fizemos muito Maia que eles durante os 500 anos que governaram, mas muito se tem ainda para fazer, sabemos, Dilma sabe e já disse isso, mas a turma que propaga o ódio, que tem vergonha de declarar em quem vai votar, qual o partido político que adota, que propaga mentiras ventiladas pelos representantes da elite e sua mídia golpista, por puro ódio ao PT não reconhece o que conquistamos em pouco mais de uma década. Mas, independente deles, vai ter Copa! O que não vai ter

sábado, 17 de maio de 2014

O Juiz que julgou os Orixás...

O juiz que julgou os Orixás...

Um juiz federal aqui no Rio de Janeiro disse que o Candomblé e a Umbanda não são religião, por não ter um livro escrito e por não ter deus. Isso não é juiz e nunca será magistrado. É um fundamentalista religioso. E preguiçoso. Disse não existir "hierarquia", provando desconhecer o que é um babalawo, uma yalorixa, um ogã, um pedigã, uma yalaxé, uma ekedji, um yaô. Não sabe o que são os búzios, os opelês e as parábolas de suas caídas, não sabem quem é Ifá.  Nunca ouviu falar na Casa Branca, em Estela de Oxossi, nem em Menininha do Gantois. Queria encontrar um "texto-base", uma "Bíblia", escrito pelo povo yorubano, dahomeano, banto ou nagô. Inculto, e pouco dado ao estudo, não sabe que toda tradição religiosa afro e afro-brasileira é oralística. Hodiernamente (e isso a partir dosúltimos 100, 120 anos), é que pessoas e grupos estão historiando e catalogando a tradição de minha religião. Tirando da oralidade o que podem, menos os verdadeiros mistérios da iniciação, o roncó, os fundamentos que o povo, que não faz parte do povo do santo, que não deu obrigação, não tem mesmo como saber.  Para ele não temos também Deus. Ele, que nunca ouviu a língua do povo do santo, a língua dos orixás, a língua falada na costa, nas senzalas e, hoje, nos terreiros, que atravessa milênios, sempre chamou Deus de Olorum, Zâmbi, Orumilá, e outros nomes que não se confundem com Ogum, Oxóssi, Xangô, ou Oxum, que são orixás. Para ele, juiz que não gosta de ler, fora do português, Deus só se for God ou Dio, por ser pronunciado com línguas que a casa grande entende. Mas ele é nada diante da força e do Poder que vem do Orum, e certamente não é nada também para mim, para o Povo do Santo, e muito menos para os Orixás.  (David de Oxossi-Paulo R. de A. David)

sábado, 3 de maio de 2014

Melhor que viver é ter vivido

Melhor que viver, é ter vivido...


Melhor que viver é ter vivido muito, é ter vivido tudo, é ter sorvido cada segundo como se fosse o último; é ter bailado com aquele raio de sol que driblou a copa das árvores para beijar o seu rosto, em comunhão de luz; é ter corrido entre os pingos que molhou a tarde iluminada por seu primeiro beijo de amor, enquanto suas lágrimas se misturavam com as que caiam do céu, acariciando seu rosto, seu corpo, seu ser.

Melhor que ter vivido é não ter razões para se arrepender do que foi vivido, é não guardar o vazio de não ter tentado, é não se culpar por ter amado ainda que o amor tenha dilacerado sua vida e violentado seus sonhos, ainda que sua alma mendiga tenha se arrastado nas calçada do tempo e se perdido nas ruas de suas desesperanças, lançando você ladeira abaixo, nessas ladeiras que deram no mar onde você lavou suas feridas, sorriu para o sol que despertava o dia e acalentava seu sono doído, e, já com a alma seca e aquecida, perceber que pode começar tudo de novo.

Melhor que ter vivido é ter reconhecido as manhãs de seus afetos cirandado com as tardes de suas ilusões, brincado com a noite de suas desilusões, e aprendido que tudo é uma e a mesma coisa.

Melhor que ter vivido é ter vivido lindas, longas, curtas, tristes, sufocantes, loucas, desmedidas, despudoradas, sofridas, encantadoras, incríveis, desarrazoadas, gostosas, cretinas, inesperadas, ingênuas, loucas, indecentes, únicas, incríveis, mas suas histórias de amor, e, em meio a tudo isso, encontrar seu grande amor.

Melhor que ter vivido é ter mergulhado inteira sua vida no oceano da Vida, com medo e com coragem para superar o medo, sem acreditar mas levando fé de que vai ser bom, atravessando tudo levando um sorriso ou um tapa na cara, mas orgulhosa de ser uma pessoa que não ficou olhando a banda passar, que foi e cantou e dançou e se machucou com ela, e no final, tinha muitas histórias para contar de uma vida que não foi um rio que passou em sua vida.

É perceber que ao fim você foi rio, não margem...


Rio de Janeiro, 3 de maio de 2013.


Paulo R. de A. David

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