segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O STF não pode julgar o PT. Quem julga o PT é o povo!







Mas não posso deixar de expressar opinião que não comunga com a de muitos que tenho lido por aí.  Por mim, pela verdade e pelo Brasil. 



O PT não foi julgado pelo STF no julgamento do mensalão. Foram julgados membros do PT e de alguns outros partidos.  Assim como não foram julgados (ainda!) os membros do mensalão do PSDB, conhecido como Mensalão Mineiro.

Não se deve confundir. Se um policial mata alguém, ou comete crime de corrupção, não é toda a corporação culpada.

Vergonhoso foi o papel da grande mídia, que bateu o quanto quis no PT, como se o PT fosse o culpado, fez um enorme circo juntamente com o STF em cima das eleições, em evidente crime eleitoral, e silencia até agora quanto ao Mensalão Mineiro.

O julgamento do povo, nas urnas, foi a melhor resposta que se deu à grande mídia e a um STF despreparado e claramente fazendo o jogo da direita, em um julgamento político, com os holofotes da grande mídia venal iluminando o estardalhaço dela, da mídia, e evidenciando o despreparo de nossos ministros até para aplicar dosimetria de pena.  Uma pena.

De qualquer forma, creio que o governo do PT teve também isso de bom: o mensalão!

Ele só existiu porque o governo PT não tinha um procurador apelidado de “engavetador-geral -da-república”, como ocorreu em todos os governos anteriores ao PT, principalmente no do PSDB-FHC, que, até hoje, não teve seu mensalão julgado, e nem mesmo investigada a compra de votos para a reeleição de FHC.

No governo PT a Polícia Federal pode trabalhar, e, por isso, tivemos o mensalão (além de diversas operações contra a corrupção histórica no Brasil).

Tomara que continue assim. Tomara que o governo PT continue permitindo que a Policia Federal investigue e que a Procuradoria Geral da República denuncie. Esse é o único caminho, sem sectarismos, para tentarmos acabar com a corrupção no Brasil.

O que incentiva a corrupção são fatos como esse do mensalão mineiro. Trinta e oito réus ainda impunes.

Apenas espero que o STF não faça com os réus do PSDB (que também tem Marcos Valério como coordenador do “valerioduto” mineiro), o que fizeram no julgamento do mensalão: que não violem o devido processo legal, nem faça o mesmo circo com a grande mídia.

Aliás, dos 38 réus do mensalão mineiro, apenas dois serão julgados pelo STF, Eduardo Azeredo e um outro que tinha cargo eletivo, que de fato tem foro especial. 

Os demais, já tiveram o processo desmembrado e foram para a primeira instância, para serem julgados pelo Juiz Natural, conforme reza o Código dos Ritos, desmembramento que foi negado no mensalão, pelo mesmo relator, o herói Joaquim Barbosa, em clara demonstração de sua “justiça” de dois pesos e duas medidas.

Como eu disse no início, om PT não foi julgado pelo STF no julgamento do mensalão, ali, naquele julgamento viciado e tangido pela mídia, foram julgados membros de diversos partidos, inclusive do PT. Mas, não foi o PT.

O julgamento do PT se deu nas urnas. A resposta paulistana, do povo paulistano, foi a resposta adulta de quem não se deixa conduzir pelos donos da mídia golpista nacional, que precisa ser regulada.

Ali foi julgado o PT. Parabéns São Paulo!

sábado, 27 de outubro de 2012

Os partidos de esquerda e a ideologia do povo







A Rede Globo faz tudo por IBOPE para sua programação, e também faz tudo para tentar derrubar as esquerdas, Lula, o PT e o povo brasileiro. Mas essa é a última eleição que conseguiu ainda um pouco de êxito em seu golpismo. 

A grande mídia é golpista e faz o jogo do capital, que é a quem pertence. Mas os tempos estão mudando. Cada vez mais fortemente as redes e movimentos sociais estão colocando sua voz e sua posição para serem ponderadas. Os próprios partidos de esquerda deverão, também, assumirem posições mais claras. Ou serão abandonados e substituídos por outros que estejam com maior sintonia com os anseios de igualdade e justiça social que reclama o povo. O povo é naturalmente ideológico, não partidário. E essa ideologia está no conceito de igualdade e de justiça social que faz parte da natureza humana.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Mídia: regular é preciso, manter não é preciso








Mídia: regular é preciso, manter não é preciso


Uma democracia estará sempre em risco se as camadas menos favorecidas de seu povo não deter, ainda que de forma mínima, acesso a informações não manipuladas pelos detentores da grande mídia, sobre temas de seus interesses.

Os grandes grupos midiáticos são instrumentos de perpetuação de poder e que, por pertencerem a essa camada mais rica e detentora dos meios produtivos e de capital, jamais colocará os meios de comunicação em favor do povo. 

Para eles a sociedade é apenas o cume da pirâmide social. 

O resto é povo, massa de manobra para seus interesses, e suas empresas midiáticas são ferramentas para manipular a verdade dos fatos, sempre contra os anseios legítimos desse mesmo povo, visando metas capitalistas.

As concessões de canais de TV aberta ou a cabo, de rádio, etc,. são concessões públicas, pertencem ao povo, e não poderiam jamais voltar-se contra ele. 

Portanto, o que é preciso não é silenciá-los (isso é antidemocrático), mas sim retirar parte desse poder, como foi feito na Argentina no Grupo Clarin (que é a Rede Globo de lá), entregando o excesso ao povo, para criação de redes comunitárias e educativas, e para poder prestar informações que não sejam manipuladas pelo interesse do desumanísmo inerente aos detentores do Capital.

Isso não é ferir a propriedade privada, pois as concessões são publicas, e,  se aqueles que detêm os meios de comunicação usam esses mesmos meios para, de forma golpista, atentar contra o povo e a soberania da democracia alcançada com tanto sofrimento do povo brasileiro, retirar parte desse poder não é  atentado a livre expressão ou à propriedade privada, por se tratar de salvaguardar interesses verdadeiramente democráticos e sociais. 

Regular, nesse caso, é legítima defesa do povo brasileiro e da democracia.

É como penso.

domingo, 7 de outubro de 2012

O Lula com que a Direita sonha




O Lula com que a Direita sonha...

Com ações bem hitlerianas, Joaquim Barbosa não é, nunca foi e jamais será Magistrado.



Joaquim Barbosa, como quer a mídia golpista, é o menino pobre que ela deseja transformar, como li, no Lula que a Direita quer.

Juiz que apequena um tribunal tornando-o um palanque político-midiático, é tudo, é qualquer coisa, menos Magistrado. Juiz que atropela princípios consagrados e consagradores do devido processo legal e do Estado de Direito Democrático, é qualquer coisa, menos Magistrado.

Ele agiu e atua como acusador e um Magistrado não é parte, sabe ouvir, sabe o que é um colegiado, e, principalmente, sabe que deve respeitar princípios constitucionais dos direitos e garantias individuais, principalmente estando com assento na Corte Constitucional de uma nação que se quer democrática.

Do início desse violador julgamento quando não desmembraram o feito com relação aos réus que não tinham foro privilegiado (e, portanto, direito ao menos de serem julgados por duas instâncias tal como haviam decidido com relação ao Mensalão mineiro, também chamado de mensalão tucano), a esse grande ato final em que protelaram para lincharem Genoíno e Dirceu às vésperas do primeiro turno das eleições municipais (para, juntamente com a mídia que é a verdadeira oposição às esquerdas no Brasil se aproveitarem desse momento fático e beneficiarem a direita), deixam visceralmente exposta uma certeza: no Brasil não existe uma Suprema Corte Constitucional de Justiça.

Ela virou palanque eleitoral e, seus julgamentos, atos eleitoreiros.

Excluo Ricardo Lewandowski, o Revisor. É Magistrado, náo por ter votado contra o Relator e a maioria dos que estão Ministros envergonhando a Justiça.

É Magistrado por ser escravo da prova e do Direito.



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