Medo da prisão
Não há surpresa. A estratégia bolsonarista sob o comando do genocida está clara, posta na mesa ao conhecimento de todos: investir na violência física, na truculência, na intimidação, no assassinato, na morte, para desestruturar o Estado.
Mais do que desejar, Bolsonaro precisa forjar um conflito civil-militar entre o bolsonarismo e a oposição democrática, por ser a única forma que ele ainda acredita existir para poder se livrar, e aos filhos, dos processos criminais que os esperam caso não se reelejam, e respondam na prisão pelos crimes que cometeram.
Essa estratégia tem provocado inúmeros fatos violentos, em locais públicos e privados, nas ruas de todo o Brasil, até com homicídios, nessa trama arquitetada de forma clara pela setor do bolsonarismo mais afeito à violência.
Cada fala do genocida nas formaturas de jovens oficiais militares, incita à violência; cada fala sobre armas e clubes de caça incita a intolerância, cada entrevista do traste destila ódio, cada ação sua remete a um golpe militar que só será benéfico para ele e seus familiares envolvidos em crimes de sangue e em crimes de corrupção.
É preciso resistir.
O povo e as Forças Armadas legalistas, maioria militar que não se rendeu aos anseios ditatoriais de Bolsonaro e mantém-se fiel à Constituição da República, assim como os homens dos órgãos de segurança pública que não se iludiram com as benesses oferecidas pelo presidente miliciano que, juntamente com os demais poderes da República, entre eles o Poder Legislativo e Judiciário, incluo aqui a mídia, precisam dar resposta clara e urgente ao ímpeto golpista do miliciano que está fazendo do Planalto seu covil e colocando em risco o estado de Direito democrático.