Milícia: 40 paramilitares na mira
Delegado de Campo Grande diz que vai pedir prisão de grupo que atua na região até o fim do mês
O delegado da 35ª DP (Campo Grande), Marcus Neves, disse ontem que até o fim do mês vai pedir à Justiça a prisão de pelo menos 40 milicianos que agem na região. Os paramilitares já estão identificados e seriam integrantes da chamada Liga da Justiça, comandada, segundo investigações, pelo vereador Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho (PMDB), e seu irmão, o deputado estadual Natalino José Guimarães (DEM). Jerominho, que está preso, e Natalino negam as acusações, alegando ser vítimas de perseguição.
“Outros 20 policiais civis e militares também deverão responder por corrupção. Eles recebem dinheiro para acobertar as ações dos milicianos”, afirmou Neves. De acordo com o delegado, a Polícia Federal e a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) ajudam a identificar as formas de atuação dos suspeitos.
Para Neves, a certeza da impunidade é tanta entre os membros da Liga da Justiça que vários integrantes moram numa mesma vila, apelidada de Vila da Milícia, no Centro de Campo Grande. “A fama de exterminar cruelmente quem se opõe ou denuncia os paramilitares impõe o terror e o medo entre os moradores”, comentou o delegado.
Na quinta-feira, em depoimento à CPI das Milícias da Alerj, Neves revelou que a Liga da Justiça arrecada cerca de R$ 2 milhões por mês com ‘segurança’, venda de gás, extorsão a topiqueiros e controle de transporte alternativo. O bando seria responsável pela execução de 98 pessoas, conforme levantamento do Serviço Reservado do Regimento de Polícia Montada (RPMont). Boa parte das vítimas seria ligada a grupos rivais, principalmente os que eram liderados pelo ex-policial civil Josimar José da Silva, o Mazinho, que já sobreviveu a quatro atentados, e pelo sargento da PM Francisco César Silva Oliveira, o Chico Bala, assassinado ano passado.
Fonte O Dia
“Outros 20 policiais civis e militares também deverão responder por corrupção. Eles recebem dinheiro para acobertar as ações dos milicianos”, afirmou Neves. De acordo com o delegado, a Polícia Federal e a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) ajudam a identificar as formas de atuação dos suspeitos.
Para Neves, a certeza da impunidade é tanta entre os membros da Liga da Justiça que vários integrantes moram numa mesma vila, apelidada de Vila da Milícia, no Centro de Campo Grande. “A fama de exterminar cruelmente quem se opõe ou denuncia os paramilitares impõe o terror e o medo entre os moradores”, comentou o delegado.
Na quinta-feira, em depoimento à CPI das Milícias da Alerj, Neves revelou que a Liga da Justiça arrecada cerca de R$ 2 milhões por mês com ‘segurança’, venda de gás, extorsão a topiqueiros e controle de transporte alternativo. O bando seria responsável pela execução de 98 pessoas, conforme levantamento do Serviço Reservado do Regimento de Polícia Montada (RPMont). Boa parte das vítimas seria ligada a grupos rivais, principalmente os que eram liderados pelo ex-policial civil Josimar José da Silva, o Mazinho, que já sobreviveu a quatro atentados, e pelo sargento da PM Francisco César Silva Oliveira, o Chico Bala, assassinado ano passado.
Fonte O Dia
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