sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Mídia: regular é preciso, manter não é preciso








Mídia: regular é preciso, manter não é preciso


Uma democracia estará sempre em risco se as camadas menos favorecidas de seu povo não deter, ainda que de forma mínima, acesso a informações não manipuladas pelos detentores da grande mídia, sobre temas de seus interesses.

Os grandes grupos midiáticos são instrumentos de perpetuação de poder e que, por pertencerem a essa camada mais rica e detentora dos meios produtivos e de capital, jamais colocará os meios de comunicação em favor do povo. 

Para eles a sociedade é apenas o cume da pirâmide social. 

O resto é povo, massa de manobra para seus interesses, e suas empresas midiáticas são ferramentas para manipular a verdade dos fatos, sempre contra os anseios legítimos desse mesmo povo, visando metas capitalistas.

As concessões de canais de TV aberta ou a cabo, de rádio, etc,. são concessões públicas, pertencem ao povo, e não poderiam jamais voltar-se contra ele. 

Portanto, o que é preciso não é silenciá-los (isso é antidemocrático), mas sim retirar parte desse poder, como foi feito na Argentina no Grupo Clarin (que é a Rede Globo de lá), entregando o excesso ao povo, para criação de redes comunitárias e educativas, e para poder prestar informações que não sejam manipuladas pelo interesse do desumanísmo inerente aos detentores do Capital.

Isso não é ferir a propriedade privada, pois as concessões são publicas, e,  se aqueles que detêm os meios de comunicação usam esses mesmos meios para, de forma golpista, atentar contra o povo e a soberania da democracia alcançada com tanto sofrimento do povo brasileiro, retirar parte desse poder não é  atentado a livre expressão ou à propriedade privada, por se tratar de salvaguardar interesses verdadeiramente democráticos e sociais. 

Regular, nesse caso, é legítima defesa do povo brasileiro e da democracia.

É como penso.

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