Sei que nem todos os meus amigos são cristãos e que alguns deles consideram uma data que se tornou comercial. Também não sou cristão e tenho bastante consciência do comércio que gira em torno dessa data religiosa.
Mas isso da religião e o comércio cirandarem no tempo não é novidade para a humanidade. O registro mais antigo que posso apontar da existência desse vínculo, vem também de Jesus quando se insurgiu contra “os vendilhões do templo” (era assim que o padre de meu primeiro colégio se referia ao fato).
Mas tirando isso, essa é uma data em que os verdadeiros cristãos, e, quando falo verdadeiros me refiro àqueles que, tal como seu Mestre, pregam o amor, o perdão, a tolerância, o senso de humanidade, a caridade, e que se insurgem contra a desigualdade e a injustiça social, rebelando-se, insuflando-se e insuflando, indo para as ruas, esclarecendo o povo, ficando ao lado do povo, tentando um mundo melhor para todos, como era o caso de Jesus, que, se bem que não fosse marxista, era um revolucionário.
Então, é pela essência dessa data, e pela filosofia daquele que é ou pelo menos deveria ser o único homenageado, que uso esse espaço para desejar a todos, sem exceção, que tenham um belo dia, uma bela noite de Natal, e que cada prece que subir aos céus por esse mundo a fora, cada garrafa de vinho que for aberta, cada abraço que for dado, cada sorriso de criança diante da caixa de presente deixada por Noel, seja, na vida de cada um, um dia de saúde, de paz, e repleto do amor e da solidariedade que o homenageado deixou como lição.
Feliz Natal!
Amem.
Amém.
Paulo da Vida Athos
Rio, 24/12/2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário