JERUSALÉM - O governo venezuelano anunciou na terça-feira a expulsão do embaixador de Israel, Shlomo Cohen, e de parte dos funcionários da embaixada israelense em Caracas em sinal de protesto contra a ofensiva na Faixa de Gaza, que já deixou mais de 640 mortos em 12 dias. Em resposta, Israel disse nesta quarta que "está considerando" expulsar o mais alto representante diplomático venezuelano no país. A resposta deve ser tomada até a noite, segundo o porta-voz do ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor.
- Estamos estudando a resposta, que poderia ser recíproca - disse uma fonte israelense.
Além de expulsar o embaixador de Israel e "reduzir ao mínimo" a representação diplomática do país em Caracas, o ministro de Relações Exteriores venezuelano, Nicolás Maduro, acusou o governo israelense de tentar promover um "genocídio" de palestinos. Numa entrevista coletiva transmitida por televisão, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, atacou o Exército israelense.
- Eles são covardes - disse Chávez, segundo a rede de TV CNN. - É como se um lutador profissional de boxe viesse aqui e desafiasse você a lutar. Que coragem! Como é corajoso o Exército israelense!
Após as declarações do chanceler venezuelano, o ministério israelense de Relações Exteriores divulgou um comunicado afirmando que "continuará se defendendo de seus inimigos, entre eles o Hamas e o Irã, com os quais a Venezuela tem estreitos laços".
"A Venezuela deve escolher de que lado desta guerra está. Deve escolher entre os que lutam contra o terrorismo e entre os que o apóiam. Não é nenhuma surpresa que a Venezuela tenga esclarecido ao mundo novamente de que lado se posiciona", acrescenta a nota.
Esta é a segunda vez que a Venezuela suspende suas relações com Israel. A primeira foi em 2006, após a guerra de Israel com o Líbano. Na ocasião, Chávez retirou o mais importante diplomata venezuelano de Tel Aviv em protesto contra a morte de civis libaneses em bombardeios israelenses. Em resposta, Israel retirou seu mais alto representante de Carcas.
Fonte: O Globo
- Estamos estudando a resposta, que poderia ser recíproca - disse uma fonte israelense.
Além de expulsar o embaixador de Israel e "reduzir ao mínimo" a representação diplomática do país em Caracas, o ministro de Relações Exteriores venezuelano, Nicolás Maduro, acusou o governo israelense de tentar promover um "genocídio" de palestinos. Numa entrevista coletiva transmitida por televisão, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, atacou o Exército israelense.
- Eles são covardes - disse Chávez, segundo a rede de TV CNN. - É como se um lutador profissional de boxe viesse aqui e desafiasse você a lutar. Que coragem! Como é corajoso o Exército israelense!
Após as declarações do chanceler venezuelano, o ministério israelense de Relações Exteriores divulgou um comunicado afirmando que "continuará se defendendo de seus inimigos, entre eles o Hamas e o Irã, com os quais a Venezuela tem estreitos laços".
"A Venezuela deve escolher de que lado desta guerra está. Deve escolher entre os que lutam contra o terrorismo e entre os que o apóiam. Não é nenhuma surpresa que a Venezuela tenga esclarecido ao mundo novamente de que lado se posiciona", acrescenta a nota.
Esta é a segunda vez que a Venezuela suspende suas relações com Israel. A primeira foi em 2006, após a guerra de Israel com o Líbano. Na ocasião, Chávez retirou o mais importante diplomata venezuelano de Tel Aviv em protesto contra a morte de civis libaneses em bombardeios israelenses. Em resposta, Israel retirou seu mais alto representante de Carcas.
Fonte: O Globo
Um comentário:
Estou maravilhada pelo Presidente da venezuela deixar tão claro seu posicionamento. Ele é contra o terrorismo por isso a expulsão da gangue de Israel. Pois esses matam, mutilam, aprisionam mulheres e crianças. Essa guerra é absurda, cruel. Parabéns ao Presidente Chávez. Temos que seguir o mesmo exemplo do líder venezuelano.
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