sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

ISRAEL: ESTADO TERRORISTA, COVARDE E CRUEL



ONU acusa: Israel abriga palestinos na Faixa de Gaza e depois ataca a casa!


JERUSALÉM - A Organização das Nações Unidas (ONU) fez uma nova denúncia contra Israel, nesta sexta-feira, acusando o Exército israelense de abrigar um grupo de palestinos em uma casa na Faixa de Gaza e depois atacar o local com tanques, matando 30 dos refugiados.

O Conselho de Segurança da organização aprovou nesta madrugada uma resolução pedindo o cessar-fogo imediato entre o grupo radical islâmico Hamas, que governa a Faixa de Gaza, e as forças de Israel, além da retirada das tropas israelenses, mas os dois lados voltaram a atacar.

O premier de Israel, Ehud Olmert, disse que a "decisão é impraticável".

A ONU continua sem enviar ajuda humanitária à região desde quinta-feira, quando suspendeu as atividades após um ataque de Israel matar dois funcionários de um comboio.


O Exército israelense disse que está investigando o novo incidente denunciado pela ONU. Um relatório do Escritório do Coordenador de Assuntos Humanitários da ONU (Ocha) tornado público nesta sexta diz que, no dia 4 de janeiro, soldados israelenses levaram 110 palestinos para uma casa na área de Zeitoun, no centro de Gaza, dizendo a eles para não saírem do local.

Citando testemunhas, o relatório informa que, depois, a casa foi atingida por bombas, que mataram 30 pessoas.


Médicos palestinos disseram que, no dia 5 de janeiro, receberam 12 corpos de uma mesma família numa casa atingida pela artilharia israelense. Segundo eles, o número total de mortos subiu para 30, já que mais corpos foram retirados dos escombros. Eles identificaram a maioria dos mortos como membros de uma família de sobrenome Samouni. O Ocha disse que, entre os mortos, há três crianças.

No 14º dia de conflito, aviões israelenses lançaram bombas na periferia de Gaza. Em outra região da Faixa de Gaza, ao norte, na localidade Beit Lahiya, médicos palestinos contaram que seis pessoas de uma mesma família foram mortas quando a casa onde elas viviam foi destruída por tanques.


O relatório do Ocha também afirma que, segundo o Ministério Palestino de Saúde, 758 palestinos foram mortos até quinta-feira e mais de 40% deles são mulheres e crianças. Autoridades palestinas informaram nesta sexta o total de mortos já chega a 773 desde o início da ofensiva israelense, em 27 de dezembro. No lado de Israel, foram registradas mais de dez mortes, na maioria militares.


Fonte G1 e Agencias Internacionais.

Nenhum comentário:

Postagens mais visitadas

Palestina e o silêncio que mata

A preocupação nunca foi com os reféns,  tampouco com o Hamass. O objetivo é o apagamento de um povo e sua cultura.  O móvel, a terra. Ao col...