Feiticeiro Negro*
(Carlos Buby)
Por que tantos desamores
Contra os feiticeiros negros
Que só querem levar flores
Para Iemanjá
Rebater nos seus tambores
Os açoites da vida
E com a alma redimida
Fazer festa no mar
Iemanjá Sobá, Miregun, Iyabá
Senhora das Candeias Odoiyá
Por que tantas palavras
Contra os feiticeiros negros
Que só querem liberdade
Pra saudar Xangô
Relembrar nos seus tambores
A história perdida
E com a alma redimida
Cantar em seu louvor
Xangô Agodô é Justiça e Amor
Xangô Agodô, Kaô Kaô
Por que tantos preconceitos
Contra os feiticeiros negros
Se a cultura do amor
Não discrimina cor
O navio negreiro já miscigenou
E em cada negro tem um branco
Que a princesa libertou
É hora de dançar
Para o rei Nagô
É hora de cantar
O que Zumbi ensinou
Ojú Obá ô Zaze ê
Ojú Obá ô Zaze ê
Ô Zaze ê Ojú Obá
Ojú Obá ô Zaze ê
*Uma canção contra o preconceito e a intolerância.
Sou filho de um momento terno entre a Terra e o Sol, amante da Vida e da Poesia e afilhado do Tempo. O Amor é meu companheiro de viagem, junto com a Indignação. Tenho ao meu lado, como guia a Liberdade. O mundo é um caminho regido pelo Destino e sustentado pela Eternidade, por onde ando e encontro pessoas e mestres e em cada dia que passa uma nova lição. Sou aquele a quem a Vida ama e que ama a Liberdade. Paulo da Vida Athos
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