Cerca de 15 mil soldados norte-americanos, afegãos e de outros países participam da operação
A Otan e as tropas afegãs anunciaram que abrirão mão do uso de artilharia pesada na ofensiva
CABUL - A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) informou que um ataque aéreo das forças matou cinco civis na província de Kandahar, sul do Afeganistão. O incidente desta segunda-feira, 15, se segue às mortes, no domingo, de 12 afegãos que foram atingidos por foguetes norte-americanos na província vizinha de Helmand. Cerca de 15 mil soldados norte-americanos, afegãos e de outros países estão em Helmand, no terceiro dia de uma grande ofensiva para recuperar a cidade de Marjah, atualmente sob controle do Taleban.
A Otan informou, em comunicado, que uma patrulha conjunta da Otan e de tropas afegãs viram algumas pessoas cavando ao longo de uma estrada no distrito de Zhai e erroneamente concluíram que eles estavam plantando um artefato explosivo. Dois civis ficaram feridos no ataque, que matou cinco. Desde o início da operação, batizada de Moshtarak, que completa três dias nesta segunda-feira, a Otan já confirmou a morte de 17 civis.
A proteção de civis tem sido uma grande preocupação da megaoperação que começou no último sábado, 13, e é a maior desde a queda do regime Talebã em 2001. Moradores das regiões de combate foram alertados com antecedência sobre a ofensiva em uma tentativa de minimizar o número de vítimas. A Otan e as tropas afegãs, que já estavam seguindo diretrizes especiais para evitar ataques à civis, anunciaram nesta segunda-feira que abrirão mão do uso de artilharia pesada durante a ofensiva contra os talebans.
Colaboração
O chefe da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf), sob comando da Otan, Stanley McChrystal, afirmou em uma entrevista coletiva que a ofensiva está sendo "liderada pelos afegãos", algo que ressalta a "associação especial" entre as tropas estrangeiras e locais. O general americano louvou os soldados afegãos e disse estar orgulhoso do comportamento deles.
Ontem, após a confirmação da morte de 12 civis, McChrystal pediu desculpas ao presidente afegão, Hamid Karzai, e ordenou que o sistema de lançamento de mísseis não voltasse a ser utilizado até nova inspeção. "A atual operação na região central de Helmand visa restaurar a segurança e a estabilidade a esta área vital do Afeganistão. É lamentável que no curso de nossos esforços conjuntos, vidas inocentes tenham sido perdidas. Oferecemos nossas condolências e garantimos que faremos todo o possível para evitar futuros incidentes", disse o McChrystal. Desde que assumiu o comando das tropas estrangeiras no Afeganistão, no ano passado, o general americano insistiu em estreitar a colaboração com as forças afegãs.
Com informações da Efe, AP e BBC Brasil
Um comentário:
DENÚNCIA: SÍTIO CALDEIRÃO, O ARAGUAIA DO CEARÁ – UMA HISTÓRIA QUE NINGUÉM CONHECE PORQUE JAMAIS FOI CONTADA...
"As Vítimas do Massacre do Sítio Caldeirão
têm direito inalienável à Verdade, Memória,
História e Justiça!" Otoniel Ajala Dourado
O MASSACRE APAGADO DOS LIVROS DE HISTÓRIA
No município de CRATO, interior do CEARÁ, BRASIL, houve um crime idêntico ao do “Araguaia”, foi o MASSACRE praticado pelo Exército e Polícia Militar do Ceará em 10.05.1937, contra a comunidade de camponeses católicos do SÍTIO DA SANTA CRUZ DO DESERTO ou SÍTIO CALDEIRÃO, cujo líder religioso era o beato "JOSÉ LOURENÇO GOMES DA SILVA", paraibano de Pilões de Dentro, seguidor do padre CÍCERO ROMÃO BATISTA, encarados como “socialistas periculosos”.
O CRIME DE LESA HUMANIDADE
O crime iniciou-se com um bombardeio aéreo, e depois, no solo, os militares usando armas diversas, como metralhadoras, fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram na “MATA CAVALOS”, SERRA DO CRUZEIRO, mulheres, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo que estivesse ao alcance de suas armas, agindo como juízes e algozes. Meses após, JOSÉ GERALDO DA CRUZ, ex-prefeito de Juazeiro do Norte/CE, encontrou num local da Chapada do Araripe, 16 crânios de crianças.
A AÇÃO CIVIL PÚBLICA AJUIZADA PELA SOS DIREITOS HUMANOS
Como o crime praticado pelo Exército e pela Polícia Militar do Ceará é de LESA HUMANIDADE / GENOCÍDIO é considerado IMPRESCRITÍVEL pela legislação brasileira e Acordos e Convenções internacionais, por isto a SOS DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza - CE, ajuizou em 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo: a) que seja informada a localização da COVA COLETIVA, b) a exumação dos restos mortais, sua identificação através de DNA e enterro digno para as vítimas, c) liberação dos documentos sobre a chacina e sua inclusão na história oficial brasileira, d) indenização aos descendentes das vítimas e sobreviventes no valor de R$500 mil reais, e) outros pedidos
A EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO DA AÇÃO
A Ação Civil Pública foi distribuída para o Juiz substituto da 1ª Vara Federal em Fortaleza/CE e depois, para a 16ª Vara Federal em Juazeiro do Norte/CE, e lá em 16.09.2009, extinta sem julgamento do mérito, a pedido do MPF.
AS RAZÕES DO RECURSO DA SOS DIREITOS HUMANOS PERANTE O TRF5
A SOS DIREITOS HUMANOS apelou para o Tribunal Regional da 5ª Região em Recife/PE, argumentando que: a) não há prescrição porque o massacre do SÍTIO CALDEIRÃO é um crime de LESA HUMANIDADE, b) os restos mortais das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO não desapareceram da Chapada do Araripe a exemplo da família do CZAR ROMANOV, que foi morta no ano de 1918 e a ossada encontrada nos anos de 1991 e 2007;
A SOS DIREITOS HUMANOS DENUNCIA O BRASIL PERANTE A OEA
A SOS DIREITOS HUMANOS, igualmente aos familiares das vítimas da GUERRILHA DO ARAGUAIA, denunciou no ano de 2009, o governo brasileiro na Organização dos Estados Americanos – OEA, pelo DESAPARECIMENTO FORÇADO de 1000 pessoas do SÍTIO CALDEIRÃO.
QUEM PODE ENCONTRAR A COVA COLETIVA
A “URCA” e a “UFC” com seu RADAR DE PENETRAÇÃO NO SOLO (GPR) podem localizar a cova coletiva, e por que não a procuram? Serão os fósseis de peixes do "GEOPARK ARARIPE" mais importantes que os restos mortais das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO?
A COMISSÃO DA VERDADE
A SOS DIREITOS HUMANOS busca apoio técnico para encontrar a COVA COLETIVA, e que o internauta divulgue a notícia em seu blog/site, bem como a envie para seus representantes no Legislativo, solicitando um pronunciamento exigindo do Governo Federal a localização da COVA COLETIVA das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO.
Paz e Solidariedade,
Dr. OTONIEL AJALA DOURADO
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br
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