sábado, 7 de fevereiro de 2009

RESPOSTA A UM CONVITE...


RESPOSTA A UM CONVITE...



Agradeço seu convite, minha irmã de alma.


Mas devo confessar que olhar para meu interior, não por instantes que sejam, mas por tempos, tempos que nem consigo saber por ter esquecido, é prática minha, prática antiga de minha alma, nesses momentos da vida, que se diluem no tempo, que se confundem no eu, nessas esquinas da vida que se tornam espelho de nossa própria caminhada.


E nessas paradas, não percebi a bondade e nem mesmo a maldade que se degladiam em nosso interior. Creio que nunca me vi tão mau que não possa ser amado pela Vida, nem tão bom que dela não possa fazer parte.


Quanto ao vivido, aquele trailer que vez ou outra a lembrança nos apresenta, não quero esquecer as coisas todas, boas ou ruins, que fiz ou vivi, já que, para mim, amo cada uma delas que forjaram o que hoje sou. E, gosto do que sou; gosto de quem sou. E essas lembranças de dor ou de amor, forjam aquilo que chamo de meu eu. E sendo assim, respiro fundo nesse mergulho no oceano da vida, sem me preocupar com as pedras que ficaram para traz, pois tenho as lembranças como irmãs que plenam de amor a minha alma, não de arrependimentos.


Quanto aos véus, amo-os todos!


Rasgados, apenas mostram que encobriam ilusões e a vida é fantástica, sua realidade é mais que qualquer ilusão, e, em razão disso, sei que das ilusões não preciso para ver feliz. Muito ao contrário! Elas escondem o que de belo existe na ação de viver, que é simplesmente: viver!


Quanto a olhar para frente, devo dizer que sempre amei minhas desilusões tanto quanto minhas realidades.

Afinal, o que mais são nossa desilusões que cortinas rasgadas que mostram a realidade da vida de frente, da forma que ela é, sem fantasias, e a vida é para mim o maior dos sonhos.

Amo a vida. Amo viver. Sabia?


E sendo assim, minha amiga, como não ser feliz? Como não festejar cada amanhecer e cada por do sol? Como não reconhecer os ensinamentos de cada dia, de cada momento vivido? Como não estar amparado pela paz e pela fé?


Por essa razão, não tenho como não semear a esperança, a paz e a fé.


Sou filho de um momento de amor. Sou amor e o amor não morre. Essa é a semente que espalho por onde passo.

Ou pelo menos, tento.

Quanto ao convite, aceito e dele me faço porta-voz.


Que em amor viva a humanidade. Sempre!


Que o Amor seja em nós...


Paulo da Vida Athos

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