AOS MEUS IRMÃOS DE ARMAS E DE LUZ
por Paulo da vida Athos
A maioria dos que lêem o que escrevo sequer me conhece.
Não me conhecer pessoalmente, poderia ser considerado um obstáculo à amizade tal fato.
Afinal, como ser amigo?
Como chamar amigo uma pessoa absolutamente desconhecida?
Para mim, é fácil.
Por lutarmos lado a lado em favor da Vida, somos bem mais que isso: somos irmãos.
Para mim só existe uma raça: a humana.
Amo cada um que a ela pertence e ainda tenho amor para os animais. E, gosto disso. A Vida gosta disso.
O Amor caminha ao lado da Vida e com ela arquiteta mil planos para sermos mais felizes.
Apadrinhados pelo Tempo e pela Natureza, a Vida e o Amor colocou-nos em um mundo maravilhoso, juntamente com outros animais e seres vivos, para sermos simplesmente... felizes.
É bem verdade que um ou outro de nós as vezes comete grandes erros contra tudo e contra todos.
Muitas vezes, erros graves.
Mas, antes de julgar e condenar percebo não um errante: mas um irmão.
Alguém que, igual a mim, é filho ou filha da mesma origem material e essencial.
E assim olhando, como quem olha um irmão ou um filho, como quem olha igual, procuro muitas vezes em mim a razão do erro dele.
Quantas vezes meu silêncio permitiu que nele fosse amadurecendo a razão de errar? Quantas vezes minha omissão diante de grandes e inomináveis injustiças sociais permitiu que suas dores ampliadas o conduzissem ao erro?
Fazemos parte de um pequeno grande exército, disse um dia para alguns de vocês.
Claro que muitas de nossas posições em favor dos homens ou dos animais, nos colocam contra a correnteza. Mas sabemos bem que peixe que só nada em favor dela... está morto.
Morrer para a Vida não é apenas a morte como a concebemos naturalmente.
Deixar de lutar pelo que é justo e belo, o ser humano com seus erros e acertos, é uma forma de morte.
Por essa razão, nessa manhã iniciante do primeiro sábado de primavera, quero agradecer a cada um de vocês que lutam ao meu lado por Justiça Social.
Paulo da Vida Athos
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