sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

DIREITA SEM REFÉM


DIREITA SEM REFÉM




por Paulo R. de A. David



Manter nossa alternativa de esquerda através de Lula, mais que possível é recomendável. Essa experiência que através dos resultados até aqui alcançados se mostrou a melhor para o povo desde a implantação da República, deve ser mantida e protegida contra a direita que representa a elite corrosiva.


Essa defesa se faz necessária, não porque nessa esquina do tempo as indústrias estão batendo recordes de produção, ou porque geramos mais de cem mil empregos por mês, ou pelo recordes de vendas e de exportações, ou por termos saído da tutela infame do FMI, ou pelos quase dez milhões de famílias atendidas por programas sociais de Lula, ou por termos saído da inflação e chegado à deflação, ou pelo reaquecimento das pequenas e médias empresas, ou pela facilidade de crédito para a agricultura familiar, ou por termos uma Polícia Federal que age sem amarras que não seja a da Lei e por isso nunca se revelou tantos escândalos e desbaratou tantas quadrilhas e prendeu tantos criminosos como agora, ou porque nunca as empresas e bancos pagaram tantos impostos, e, muito menos, por termos prendido tantos criminosos do colarinho branco (incluindo aí senadores e deputados) como fizemos durante o governo Lula. Não é por isso que defendemos que se vote em Lula e em deputados e senadores de Lula ou das esquerdas a ele coligadas.

Tal defesa se dá pelo que Lula ainda irá fazer! O Governo de Lula fez muito, muito mais que todos os governos de direita que o Brasil teve em sua história. Se mais não fez, é porque não tinha maioria no Congresso Nacional.

Existem dispositivos constitucionais que dão conotação parlamentarista em um sistema presidencialista, como é o nosso caso, e isso impediu muitos avanços em decisões que Lula queria, mas que foram bloqueadas pela direita inescrupulosa no Congresso nacional.

Com programas e políticas de transformação social, apesar da erva daninha que é a direita insaciável, Lula conseguiu muitos avanços. As classes mais pobres sabem disso e por isso, nelas, está a força do voto em Lula. Dos pobres e dos que desprezam e repudiam a injustiça social sairão os votos que o reelegerão, a despeito da elite, do PSDB e da tucanalhagem que a direita tentou aprontar.

Temos que banir a direita que, sabidamente, no processo histórico-político brasileiro sempre se alimentou da corrupção em detrimento do povo.

Derrotá-la no cenário político nacional, mais que uma profissão de fé, deve ser um ideal para tantos quantos tenham conhecimento do que fizeram com Getúlio Vargas, com Jango e, mais tarde, com o povo brasileiro através do golpe de 64.

A direita sempre esteve no centro e no comando desses processos em que os perdedores, invariavelmente, foram o Brasil e o povo brasileiro.

Basta! Temos memória, senhoras e senhores. Eles é que não acreditam nisso. Vamos votar sim. E vamos votar bem. Votar com consciência.

Vamos eleger Lula outra vez!

E mais. Votaremos em deputados e senadores de Lula e do PT, para que os chacais da direita não tenham refém.

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