quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O Globo precisa é de um Hugo Chavez






O Globo distorce fala do presidente Lula e ignora pedido de retificação.



A mídia brasileira segue distorcendo os fatos e atacando o governo Lula. Desta vez, no dia 14, o jornal O Globo deu a seguinte manchete na sua capa: “Lula pede vista grossa em obras da Copa”. Porém, para quem lê a matéria, no interior do diário, toma conhecimento do que realmente o presidente disse. O jornal ainda omitiu parte da carta-resposta enviada pela presidência.

Os ataques do jornal são diários, mas desta vez parece que a Presidência da República resolveu responder a altura. O Blog do Planalto apresentou a seguinte matéria “O Globo faz vista grossa para erro”. A matéria deixa claro, ainda, que apesar de colocar a resposta, O Globo suprimiu a última frase, onde está escrito: “Seria ótimo que O Globo corrigisse a informação com o mesmo espaço e destaque”. Ao mesmo tempo, na edição do dia 15, o jornal ainda justifica sua posição, mostrando que não aceita intromissões naquilo que eles chamam de liberdade de imprensa.

Veja abaixo a matéria publicada pelo Blog do Planalto.

O Globo faz vista grossa para erro

Na edição da última quinta-feira (14/01), a chamada de primeira página do jornal O Globo distorceu o conteúdo da própria reportagem publicada internamente, afirmando que o presidente Lula teria pedido que as obras da Copa não passassem por fiscalização. Em razão disso, a Secretaria de Imprensa da Presidência da República enviou ao editor responsável pelo jornal a seguinte carta:

Na primeira página de sua edição desta quinta-feira (14/01), O Globo afirmou que “Lula pede vista grossa em obras da Copa”. Em momento algum o Presidente fez essa afirmação, como é possível confirmar na íntegra da matéria publicada na página 37. O que ele disse foi: “Nós precisamos criar, companheiro Orlando, um movimento que possa envolver, uma espécie de um tratado, de um ajuste de conduta entre os órgãos executores e os órgãos fiscalizadores, para que a gente não dê, na fiscalização das coisas -- seja na questão ambiental, seja na Controladoria, seja no Tribunal de Contas ou em qualquer outro órgão - o mesmo tratamento, como se nós estivéssemos vivendo um tempo de normalidade”. Portanto, a afirmação de que o presidente pediu “para que as obras da Copa de 2014 não passem por fiscalização nem sejam embargadas por questões ambientais para que não sofram atrasos” é de absoluta má-fé e viola o direito do leitor a informações corretas. Seria ótimo que O Globo corrigisse a informação com o mesmo espaço e destaque.

A carta foi publicada na edição de hoje (15/01), sem a frase final, acima destacada. E, ao invés de se retratar pelo erro, o jornal procurou justificá-lo com a seguinte Nota da Redação:

As aspas do presidente, enviadas aqui pelo secretário de Imprensa do Palácio do Planalto, deixam claro que Lula pede um tratamento especial da fiscalização para as obras do PAC na Copa. Diz o presidente: “(…) para que a gente não dê, na fiscalização das coisas (…) o mesmo tratamento, como se nós estivéssemos vivendo num tempo de normalidade.” Ao que se sabe, o Brasil não vive quadro de calamidade pública ou estado de sítio que permita ao governo tocar obras sem fiscalização normal e rotineira.

De acordo com o Novo Dicionário Aurélio (Nova Fronteira, 1975), fazer vista grossa é “ver e fingir que não vê; deixar passar”. Absolutamente não foi isso que o presidente pediu, conforme pode ser visto na íntegra de seu discurso.

Tratamento especial, negociado entre executores e fiscalizadores das obras, especificamente nos casos em que não se pode adiar um evento da magnitude de uma Copa do mundo de futebol, não é fazer vista grossa.

O Globo sabe que errou. Quando a imprensa erra, não deve fazer vista grossa para seus erros.



Fonte: Vermelho


Nota do Blog: Diante da parcialidade raivosa da rede Globo nos episódios de Honduras, onde não condenou o golpe contra a democracia e não divulgou o fechamento de emissoras e jornais pelos golpistas, e sua posição na Venezuela, concuimos que a rede Globo precisa é de um Hugo Chavez.

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