Com metralhadora, revólveres e pistolas, bando teria roubado carro e foi perseguido
Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 2010 - O grupo do miliciano Francisco César de Oliveira, o Chico Bala, sofreu uma grande baixa. Sete suspeitos de integrar o bando foram presos ontem à tarde depois de praticarem um assalto em Campo Grande, na Zona Oeste.O bando foi detido por volta das 17h30 por policiais militares do 40º BPM (Campo Grande), no cruzamento da Estrada do Lameirão com a Estrada da Posse, enquanto fugiam após assaltar o Pálio de uma idosa perto do West Shopping. Nenhum deles, segundo a polícia, ofereceu resistência.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, eles haviam roubado o veículo por volta das 14h, em frente ao número 451 da Rua Almirante Grenfell, também em Campo Grande. A vítima ligou para a PM, que perseguiu o bando pelas ruas do bairro.
Além do Palio roubado, eles ocupavam um Honda Fit prata, placa KUX 4683, e estavam com dois revólveres, três pistolas e uma metralhadora. Fernando Costa Júnior, 35 anos; Adriano Santos Lima, 29; Neuci Leandro da Silva Souza, 27; Leandro Duarte dos Santos, 27; Marlon Leandro Souza Conceição, 21; Renan Brandão da Conceição, 20, e Elisandro Ferreira, 26, integrariam o grupo de Alexandre da Silva Nascimento, o Popeye, um dos aliados de Chico Bala.
Popeye é apontado pela polícia como o suspeito de ter liderado o ataque a um posto da Polícia Militar em Itaboraí, em março do ano passado. Na ocasião, um policial militar morreu e outro ficou ferido. O caso foi registrado na 35ªDP (Campo Grande).
GUERRA DURA MAIS DE 3 ANOS
O bando de Chico Bala é rival da Liga da Justiça — grupo paramilitar comandado pelo ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho. A polícia investiga se, em dezembro do ano passado, a Liga teria ordenado o assassinato de três cobradores a serviço de Chico Bala.
A guerra entre as duas quadrilhas começou a partir de desentendimentos pelo controle do transporte alternativo na Zona Oeste. Em 2007, a família do ex-PM foi alvo de um atentado na Região dos Lagos, planejado pelo ex-policial civil André Luiz Malvar, genro de Jerominho. Na época, a mulher e o enteado de Bala foram assassinados. Um ano depois, ele trabalhou como informante da polícia.
Fonte O Dia.
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